Você já deve ter escutado os termos DST e IST e talvez tenha ficado com dúvidas sobre o que significam e se existe alguma diferença entre eles.
Afinal, devemos dizer Doença Sexualmente Transmissível ou Infecção Sexualmente Transmissível?
Vamos entender agora e aprender por que essa mudança aconteceu.
O Passado: DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)
Por muito tempo, o termo mais utilizado foi DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Essa sigla englobava uma variedade de condições causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas, transmitidas principalmente durante o contato sexual sem proteção.
Algumas das DSTs mais conhecidas são sífilis, gonorreia, HIV, herpes genital e clamídia.
O foco na palavra “doença” destacava a ideia de que a pessoa contaminada por uma DST necessariamente desenvolveria sintomas e problemas de saúde visíveis.
Entretanto, essa não é a realidade para todas essas infecções.
O Presente: IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
Atualmente, o termo recomendado pelas autoridades de saúde é IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Essa mudança aconteceu para uma abordagem mais precisa e abrangente da questão.
Muitas pessoas podem estar infectadas por algum agente causador dessas infecções, mas não desenvolverem sintomas imediatamente, ou até mesmo nunca manifestarem a doença.
No entanto, mesmo sem a doença propriamente dita, essas pessoas ainda podem transmitir os vírus, bactérias, etc. para outras pessoas durante relações sexuais.
Utilizar o termo “infecção” reforça a ideia de que qualquer um pode ser portador, estejam eles sentindo algo ou não. Isso ajuda a desestigmatizar essas condições, mostrando que muitas pessoas podem ter uma IST sem nem saberem.
O que realmente importa: cuidado e prevenção
Seja DST ou IST, o que realmente importa é cuidar da sua saúde sexual e da saúde das pessoas com quem você se relaciona. Algumas práticas fundamentais podem te proteger dessas infecções:
- Uso consistente de preservativo (camisinha): Esse é o método mais efetivo para prevenir diversas ISTs nas relações sexuais (vaginal, anal ou oral).
- Testes regulares: Muitas ISTs não apresentam sintomas no começo, então a testagem frequente é a única forma de garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
- Comunicação aberta com os parceiros: Converse abertamente sobre sua saúde sexual e a de seus(suas) parceiros(as). O diálogo sobre exames, histórico de possíveis infecções, e outras questões é fundamental para diminuir riscos.
- Vacinação: Existem vacinas disponíveis para algumas ISTs, como as hepatites virais. Informe-se com um profissional de saúde.
Lembre-se: Se você recebeu um diagnóstico de uma IST, é essencial fazer o tratamento completo conforme orientação médica, além de avisar o(s) seu(s) parceiro(s) sexuais para que eles também busquem testagem e tratamento caso necessário.
Utilizar o termo IST nos traz uma consciência mais ampla sobre a saúde sexual. Proteja-se, cuide-se e não se sinta constrangido de buscar informações e cuidar do seu bem-estar.

Em anexo" ou "anexo"?
